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”Semana Cultural” foi o nome dado a esta iniciativa que teve como objectivo trazer as pessoas ao rancho e levá-las a conhecer por dentro aquela colectividade, que apresentou uma sede de cara lavada: foram realizadas algumas obras de conservação e melhorada a disposição do espólio.As comemorações terminaram com um mega-jantar no salão paroquial, que teve o intuito de prosseguir com a campanha de angariação de fundos, manifestação que juntou perto de quatro centenas de pessoas. Se fosse noutros tempos, o jantar teria decorrido à luz de candeias e candeeiros a óleo (o que não teria sido mal pensado), uma vez que o mau tempo originou o corte de energia durante uma dúzia de horas. Mas hoje há aquelas máquinas que se chamam geradores, que alimentaram o pavilhão, e a jantar foi iluminado com luz artificial. No jantar houve homenagens: os elementos com mais de 30 anos de casa receberam lembranças (cerca de 20 elementos contam com 30 anos de casa, alguns com mais de quarenta e três fundadores, com 55 anos de efectiva presença) e Joaquim Santana, o ”chefe”, recebeu dos componentes do grupo um gravura com o seu rosto, a lápis, um gesto de reconhecimento pelos 55 anos de dirigismo do grupo. Santana agradeceu, e muito, a presença dos amigos e aos que têm ajudado e colaborado com o grupo, não deixou de criticar a não presença do presidente da Federação Portuguesa de Folclore que, segundo disse, nem se dignou responder ao convite.
Por: Jornal Torrejano
